Bar Pingão

Pingão, uma galeteria que estava passando pela transição de virar um barzinho no polo gastronômico da Rua Ana Bilhar na Varjota.

Este projeto precisava de algumas melhorias internas de fluxos de cozinha, banheiros, mas principalmente, necessitava de um retrofit de fachada e do pequeno salão, para conquistar clientes alinhados com a nova proposta de barzinho.

Com a proposta de baixo custo, foi criada uma casca de paletes, que colocados de forma alternada criam um movimento interessante, juntamente com algumas vegetações e tratamento luminotécnico, recriamos a fachada. No interior, foi proposto a instalação de algumas réguas de pinus nas paredes das bancadas e duas paredes pintadas com a textura de cimento queimado e lousa negra, o restante da decoração com vinis, letreiros de led, vegetação e as luminárias que fazem o acabamento do ambiente. No detalhe todas as mesas e cadeiras do estabelecimento estavam sendo trocadas por madeira e algumas banquetas altas metálicas vermelhas como a marca do bar.

Equipe Técnica

Izabela Lima | Coordenadora

Jefferson John | Arquiteto

Renan Myrlean | Arquiteto

PINGAO (1)pingao

Estúdio Make

Um projeto de interiores para um estúdio de maquiagem implantado em uma sala de andar corporativo no Shopping Rio Mar.

O pedido era que pudesse ser um ambiente acolhedor, contemporâneo, para as atividades de maquiagem, treinamentos para outros profissionais e também que pudesse abrigar um dia de noiva, por isso há espaço para troca de roupas, um estar para acompanhantes, além de uma área administrativa.

O maior desafio desse tipo de projeto são as soluções de iluminação, que interferem diretamente na execução, transformação e visualização das artes feitas nos rostos das clientes.

Abaixo uma experiência 3D, movimente a cena com o mouse ou as pontas dos dedos.

Equipe Técnica

Izabela Lima | Coordenadora

Jefferson John | Arquiteto

Concurso Parque do Cocó

Concurso de Ideias 2017 – IAB/CE

Em 2017 foi lançado o Concurso Nacional de Ideias para o (na data) recém-regulamentado Parque Estadual do Cocó, no Centro de Referência do equipamento, pelo governador do Ceará, Camilo Santana, pelo Presidente do IAB-CE, Custódio Santos e pelo Secretário do Meio Ambiente, Artur Bruno.

O concurso visou selecionar, entre arquitetos nacionais e estrangeiros, a melhor proposta urbanística, paisagística e arquitetônica para as áreas disponíveis (12 áreas), com o intuito de dotar o Cocó de equipamentos de contemplação, lazer, esporte e educação ambiental.

Diante disso iniciamos o processo de estudo e criação, porém não concluímos os produtos a tempo e portanto não participamos oficialmente deste concurso, mas gerou um belo e rico estudo de áreas com a construção conjunta da equipe.

Equipe Técnica

Jefferson John | Coordenador

Campelo Costa | Arquiteto

Izabela Lima | Arquiteta

Ruy Rolim | Arquiteto

Antônio Brito | Arquiteto

Fernanda Ponte | Arquiteta

Marianne Albuquerque | Arquiteta

Compartilha CE

Equipe Técnica

Jefferson John | Coordenador

Fernando Davet | Arquiteto

Robledo Valente | Arquiteto

Romeu Duarte | Arquiteto Consultor

Concurso Memorial Boate Kiss

Concurso de Projeto 2018 – IAB/RS

Abaixo o Memorial Resumo que foi entregue pela nossa equipe ao Concurso:

Superar uma perda ou uma ocorrência trágica requer enfrentá-la, e isso requer aceitar como fato tudo o que foi, por mais doloroso que seja. Expressá-la por meio da arte – e da arquitetura em particular – é uma prova de que ainda há força plástica suficiente para o enfrentamento, a superação e a transformação do fardo em vida.

A nossa proposta para o Memorial em homenagem às vítimas do incêndio na Boate Kiss, é pensado em quatro conjuntos de espaços formados por: 1) praça, nártex e memorial; 2) auditório e serviços; 3) “pequena edificação”; 4) articulação vertical.

No que se refere ao primeiro e principal conjunto, a perda e a reconstrução de sentido, vazio e preenchimento, são os pares conceituais que norteiam a sua criação. A praça de acesso é pensada como o espaço da perda de referências, da lacuna de sentido, onde a memória custa a reconstruir vivências passadas a partir de fragmentos do que foi vivido. Sua paginação foi então pensada como um quebra-cabeças – um grande mosaico em malha ortogonal onde se interpõem, de modo aparentemente desordenado, áreas de piso, gramado e canteiros com vegetação de pequeno porte. Continuando o percurso, três espelhos d’água marcam a transição a uma espécie de nártex que prepara o visitante para o acesso ao memorial propriamente dito, bem como aos níveis inferior e superior. Esse espaço que preludia o memorial é pensado como um local de reflexão e homenagem, espaço solene, onde a perda é trocada pela reflexão e reconstrução de sentido. Em um painel em bronze, situado à frente de uma cascata em parede, estão gravados os nomes das vítimas, fazendo com que o observador também se veja nele refletido, sugerindo a continuação daqueles que se foram naqueles que estão vivos e, com isso, uma superação individual e coletiva da dor. A relação entre o painel e a cascata, por sua vez, remete ao contraste entre o devir, o fluxo do pensamento que nos permite esquecer momentos dolorosos, e o ser, a tentativa de manter perene, pela memória, a lembrança de entes queridos. É esse painel / cascata que delimita o espaço do memorial propriamente dito, que por sua vez abrigará elementos de referência às vítimas, bem como painéis montados com trechos das normas construtivas cuja observância poderia ter evitado essa e outras tantas tragédias.

O segundo conjunto acima mencionado é aquele formado pelo auditório e anexos. Suas características espaciais e funcionais, o diálogo restrito com o espaço exterior, compõem uma volumetria cuja predominância dos cheios sobre os vazios sugere sua implantação no nível de subsolo, toando-se partido do desnível do terreno. Já o terceiro conjunto, formado pelos espaços que compõem a “pequena edificação” e que demandam uma relação mais efetiva com o exterior – daí a predominância dos vazios e o prolongamento de uma varanda – foi pensado em nível superior, liberando o térreo para os espaços da praça e do memorial. O quarto conjunto, por fim, é aquele formado pela rampa de acesso e demais elementos de circulação vertical (escada e elevador). Sua disposição, no sentido da profundidade do terreno, realiza o contraponto com os volumes do auditório e do centro cultural (dispostos transversalmente), ao tempo em que enfatiza o direcionamento do visitante no percurso da praça ao memorial.

O amálgama entre esses espaços foi pensado de modo a produzir uma composição marcada pela sobriedade e cuja predominância dos vazios sobre os cheios visa a criar um efeito de catarse em relação à antiga ocupação, tornando o memorial convidativo, mesmo para aqueles cuja memória da tragédia vivida poderia induzir ao afastamento e à repulsa.

Equipe Técnica

Jefferson John | Coordenador

Izabela Lima | Arquiteta

Ruy Rolim | Arquiteto

Robledo Valente | Arquiteto

Gustavo Costa | Arquiteto

Urbanização Açude Orós

Equipe Técnica

Jefferson John | Coordenador

Izabela Lima | Arquiteta

Delberg Ponce de Leon | Arquiteto

Rodrigo Ponce de Leon | Arquiteto e Engenheiro

Pedro Duarte | Arquiteto

Fernando Davet | Arquiteto

Escola Municipal Amontada

Este projeto deveria responder a questões imediatas para o funcionamento do programa escolar na edificação: acessibilidade universal, controle de acesso (entrada e saída e ao pavimento superior), banheiros e bebedouros.

O programa estabelecido, também trouxe questões para serem resolvidas de forma mais estrutural e plástica. O corpo construído da edificação, que continha as salas de aula, foi preservado com reformas que atenderam as demandas de conforto ambiental (instalação de esquadrias tipo veneziana), segurança (troca de guarda corpos), acessibilidade universal (construção de uma escada e base elevatória).

A este corpo existente foram adicionadas estruturas de banheiros nos dois pavimentos, laboratórios de informática e o hall de acesso no térreo e uma biblioteca no pavimento superior, nos fundo do lote foi reformada uma quadra, resultando em um ginásio poliesportivo.

Todo esse programa de necessidades foi organizado e aliado a isto uma nova linguagem arquitetônica foi estabelecida a Escola.

Equipe Técnica

Jefferson John | Coordenador

Izabela Lima | Arquiteta

Raquel Hilário | Arquiteta

Concurso Aquário Natal

Concurso Ideias Estudantis 2016 – Projetar.org

Abaixo o Memorial Resumo que foi entregue pela nossa equipe ao Concurso:

Três eixos nortearam a solução arquitetônica para o objeto de estudo, o patrimônio natural, criar um espaço multiuso para a cidade de Natal e ter um marco visual na paisagem.

A força do patrimônio natural foi primordial para a solução arquitetônica do edifício, com a premissa de manter as visuais naturais, criamos um platô em nível com a via, e o edifício ficou no subsolo, seu acesso se dá através de um prisma, “solto” do corpo do edifício, onde se resolvem as conexões verticais.

O potencial do espaço não permite termos apenas uma finalidade, ser um espaço multiuso, dá várias soluções de uso e gestão ao empreendimento, a criação do platô, transformado em praça, com pavimentação mineralizada através da utilização de pedra portuguesa que tem sua paginação referenciada nas cores e texturas dos peixes da região. A praça conta mais de cinco mil metros de área quadrada, onde pode abrigar eventos com capacidade de até quinze mil pessoas.

O prisma vertical com vinte metros de altura acima da praça, resolve o acesso do público ao aquário e torna-se o marco visual na paisagem natural, seu revestimento em aço corten, qual consegue “conviver” muito bem com as intempéries.

A tecnologia estrutural é definida levando em consideração mão de
obra e tecnologia local disponível. Adota-se uma malha estrutural em pilares de concreto armado, modulados a cada dez metros em ambos os sentidos (longitudinal e transversal). As vigas-faixas são protendidas e têm seção 0,30×1,20m. As lajes são nervuradas e protendidas.

Concreto, vidro e aço definem a leitura arquitetônica da peça. O vidro permite a transparência para apreciar os animais e as visuais que a natureza nos proporciona, o concreto garante a rigidez estrutural e a plasticidade que aplicamos a peça, já o aço presente de diversas formas, ajuda o concreto na estruturação da peça, e de forma quase pura e sem acabamentos serve como marco visual do projeto, mas também é presente na sutileza do guarda corpo.

A modulação de estrutural nos permite ter uma planta livre, que em seu 1º subsolo abriga, o café (coberto e descoberto através de rasgo na laje), o setor de informações, a bilheteria e guarda volumes, lojas. O acesso através de catracas leva ao foyer que serve para o aquário e o complexo multimídia do mesmo (auditório e salas de áudio visuais), esse setor também tem acesso independente para suas atividades.Do foyer, desce para o 2º subsolo, onde acontece todo o passeio expositivo. Além de salas e espaços para exposições, conta com o tanque máster implantado no coração do espaço, três tanques secundários além de pequenos tanques, que compõe todo o trabalho expositivo. Esses dois pavimentos têm em sua porção leste uma pele de vidro que permite a total apreciação do mar, fazendo toda conexão entre o interno e o externo, deixando o usuário em total interação com o equipamento. No seu terceiro subsolo, temos o estacionamento de veículos para o público. O acesso restrito conta com as vagas de carga e descarga, área de depósitos em geral, grupo gerador e subestação, tanques de água salgada e água doce, e área de filtros e maquinários em geral. Todo o núcleo técnico veterinário se dá nesse pavimento, tendo que contar com toda a estrutura de quarentena, tanques de apoio, setor de nutrição, ambulatório e necrotério.

Equipe Técnica

Jefferson John | Coordenador

Fernando Davet | Arquiteto

Izabela Lima | Arquiteta

Concurso Praça Portugal

Concurso Ideias Estudantis 2015 – Estácio

Abaixo o Memorial Resumo que foi entregue pela nossa equipe ao Concurso:

Diante da inquietação urbana em torno da Praça Portugal, é sabido que o projeto a ser levado em questão irá apresentar considerações não só arquitetônicas, mas também de justificativa urbanística e paisagística.

No primeiro momento, o estudo deu-se com um desenho em grande escala, a fim de entendermos quais soluções eram necessárias para tal intervenção no que diz respeito aos quatro cantos da praça e o que temos de uma “semi-rotatória”. Visto isso, há a percepção de que o problema sai da escala do que se resume à Praça Portugal, incluindo toda uma vasta área de grande potencial econômico, a Avenida Dom Luís.

Em suma, a ideia refletida no projeto irá contemplar tal avenida com uma via paisagística, integrando-a com a área comercial, onde teremos agora, a escala da pessoa e as “micro mobilidades” como ponto de partida. Em oito quarteirões em linha reta, irá surgir em frente ao Pátio Dom Luís – atual terreno do Restaurante Dallas – uma praça de convívio, contemplando toda a via urbanístico-paisagística a ser criada com o nome do artista cearense, Zenon Barreto. Zonas de sombras, mobiliários urbanos e quiosques incentivarão o uso da cidade pelo pedestre.

Arquitetonicamente, a abstração da decomposição dos arcos da bandeira de Portugal gerará um monumento em forma de dois arcos que se cruzam fora do eixo da praça com alturas de 12 e 15 metros e comprimento de 70 metros, sendo construído em estrutura metálica treliçada, revestido por ACM, representando uma nova fase da cidade de Fortaleza e uma nova fase da Praça Portugal.

No que diz respeito às vias de tráfego, é ideal que se mantenham duas faixas de rolamento, uma para veículos individuais e outra para coletivos, e uma ciclovia de dois sentidos; para não atrapalhar o fluxo da cidade e desfrutar dos serviços, serão criados dois bolsões de estacionamentos para aproximadamente 1000 carros nos subsolos das praças.

Além do urbanismo e paisagismo apresentados, o intuito da praça é manter um laço cívico, arquitetônico e atemporal para com a cidade, mantendo as pessoas ao seu nível, preenchendo as laterais e, consequentemente, valorizando o espaço. A implantação do semáforo de três tempos é justificada pelo PAITT – Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito – que afirma que esse método é mais eficiente do que a rotatória. A sensação de pertencimento dar-se-á também pela pavimentação em piso intertravado de concreto, que diminui a velocidade dos veículos melhorando a movimentação de pedestres e demais mobilidades.

Para ter controle de seus parâmetros urbanísticos, irá ocorrer uma interferência no Plano Diretor, a fim de manter a integridade de uso da nova praça, fechando o uso da via para veículos na sexta à noite, liberando-a na segunda ao nascer da manhã, incentivando a vitalidade da nova Avenida. As novas edificações que irão surgir serão, obrigatoriamente, de uso misto, mantendo a escala de no máximo cinco pavimentos até a metade do lote.

Dentre tantos devaneios, o projeto representa a ousadia e a vontade de termos um diferencial não só arquitetônico, mas urbanístico e paisagístico, com o intuito de provocar sensações nas diversas formas do pensar humano.

Equipe Técnica

Jefferson John | Coordenador

Fernando Davet | Arquiteto

Izabela Lima | Arquiteta

Antônio Brito | Arquiteto